De braços cruzados

Servidores de Itaara começaram paralisação nesta segunda-feira

Cerca de 100 servidores municipais de Itaara se reuniram, entre às 8h e 9h desta segunda-feira, em frente ao prédio da prefeitura, na Avenida Guilherme Kurt, para reivindicar um diálogo mais ativo com a administração municipal na negociação salarial da classe.

A paralisação, que segue até a quarta-feira, deve afetar em parte os serviços básicos de atendimento à população — como serviços de saúde e administrativos— já que os setores devem funcionar com pelo menos 50% da capacidade nesse período. Alexandre Dalbosco, vice-presidente da Associação dos Funcionários da Prefeitura de Itaara, garante que a comunidade não será afetada.

Conforme o vice-prefeito, a classe já formalizou pedidos em dois ofícios, sendo o último, enviado na semana passado. Em nenhuma das vezes, os servidores obtiveram retorno da prefeitura.

Entre as reinvindicações dos servidores está o aumento salarial de 16%.

— Queremos um retorno, uma posição. Nossa paralisação é por causa disso. Sempre houve diálogo e, desta vez, não está tendo — declarou Dalbosco.

Conforme o vice-prefeito de Itaara, Wilson Lucca (PP), a prefeitura tem conhecimento dos pedidos dos funcionários, mas ainda não tomou uma posição, pois analisa as condições financeiras do município.

— Eles estão se adiantando. O índice de reajuste dos salários saiu na sexta-feira, e ficou em torno de 8%. Ainda temos que analisar as condições da administração municipal para definir alguma coisa. Além disso, o governo está cortando os repasses ao município e, mesmo assim, os salários estão em dia— garantiu o vice-prefeito.

Segundo Lucca, o prefeito Rony Sérgio Carnieletto (PP) retornará a Itaara na terça-feira, quando deve se reunir com secretários para definir o percentual de aumento. Após, os servidores devem ser convidados para uma conversa na prefeitura.

A paralisação da classe deve seguir até quarta-feira, quando os funcionários ficarão parados por três horas, no período da manhã. Caso não recebam um posicionamento da prefeitura até lá, a classe ameaça uma paralisação total dos serviços.

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